Franceses
lembram um ano dos ataques terroristas em Paris
13/11/2016 10h53
- Brasília
Da
Agência Brasil*
Várias homenagens estão ocorrendo
hoje (13) em Paris, para marcar o primeiro ano dos ataques terroristas que
deixaram 130 pessoas mortas na cidade. O presidente francês, François Hollande,
a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, irão visitar todos os locais que foram alvo
dos ataques na capital francesa, entre eles o Stade de France e a boate
Bataclan, onde 89 pessoas morreram.
Eram pouco mais de 21h de 13 de
novembro de 2015 quando algo mudou para sempre em Paris. Carregado de
explosivos, um homem-bomba detonou o próprio corpo nos arredores do Stade de
France, onde a seleção da casa disputava um amistoso com a Alemanha, na
presença do presidente François Hollande. Foi o início de uma noite que não
sairá mais da memória dos franceses e que resultou em 130 mortes.
O único suposto terrorista ainda
vivo, Salah Abdeslam, foi caputrado na Bélgica e está em uma prisão de
segurança máxima na cidade francesa de Fleury-Mérogis e se recusa a colaborar.
Reação dos franceses
Depois daquela trágica noite, os
parisienses reagiram, porém os primeiros meses foram difíceis. Todos conheciam
alguém que estava no Bataclan ou nos restaurantes atingidos. Ruas e bares
ficaram vazios, qualquer barulho inesperado causava pânico. Evacuações
provocadas por alarmes falsos se tornaram rotina. O número de turistas no país
diminuiu 10% em 2016, porém o setor começa a dar sinais de retomada.
O Bataclan, onde morreram 89
das 130 vítimas dos ataques, reabriu nesse sábado (12), com um show
do cantor Sting.
Novos ataques
Em julho deste ano, um lobo
solitário invadiu uma alameda fechada para pedestres em Nice, no Sul do país, e
matou 86 pessoas lançando um caminhão contra milhares de pessoas. No mesmo mês,
dois jihadistas entraram em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na Região
Norte, e degolaram um padre, Jacques Hamel, em pleno altar. Durante esse
período, a França viveu sob estado de emergência e na expectativa dos
resultados do inquérito conjunto com a Bélgica.
*Com informações da Agência Ansa
Edição: Aécio
Amado
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