terça-feira, 8 de junho de 2021

Registro de 1.119 de mortos e 39.712 infectados pela covid -19 no brasil em 1 dia .

 Brasil registra 1.119 mortes por Covid e 39.712 novos casos em 24 h


Assim, o país chega a 474.614 óbitos e a 16.985.812 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 1.119 mortes pela Covid-19 e 39.712 novos casos da doença nesta segunda-feira (7). Assim, o país chega a 474.614 óbitos e a 16.985.812 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.

A média móvel de mortes ficou em 1.664 óbitos por dia –o número está há 136 dias acima de 1.000 mortes diárias, considerado um patamar bastante alto.

A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.

Além do Distrito Federal, 24 estados atualizaram as informações sobre a vacinação contra a Covid-19.

De acordo com as secretarias de Saúde, 49.584.110 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no país –23.026.663 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.

Isso significa que 23,42% da população do país recebeu a primeira dose e 10,87%, a segunda dose.

Nesta segunda, houve 606.856 vacinados com a primeira dose e 96.549 com segunda, totalizando 703.405 doses aplicadas.

Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.

Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1811462/brasil-registra-1119-mortes-por-covid-e-39712-novos-casos-em-24-h

quinta-feira, 27 de maio de 2021

auxilio Emergencial pode ser renovado !

 Ministro Paulo Guedes participa do eventoGuedes: auxílio emergencial pode ser renovado se pandemia continuar

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho.

Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano.

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades.

Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro. “Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio]”, afirmou.

Para Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial é a pandemia e o ritmo de vacinação. “Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”, informou, acrescentando que, além dos percentuais mais elevados de vacinação, vai ser considerada a queda nos casos de óbitos com retorno aos níveis registrados no fim da primeira onda entre 100 e 300 por dia.

“Hoje é fácil dizer que o governo não viu isso e aquilo. Na verdade, o Brasil inteiro foi para as eleições. Se a classe política achasse que a doença estava aí, firme e forte ainda, ela tinha adiado as eleições. Havia uma convicção de que a doença estava arrefecendo. Aconteceram as eleições, depois vieram as festas de fim de ano, as festas dos mais jovens”, destacou.

Guedes comentou que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em 31 de dezembro de 2020, algumas parcelas ainda seriam pagas nos dois primeiros meses deste ano. “A economia ainda estava relativamente protegida por dois meses. Dois meses e meio depois, então, entraram os nossos programas de novo.”

Segundo o ministro, o cálculo da primeira fase do auxílio tinha sido feito com base em expectativas do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia logo no começo dos casos no Brasil. O cenário, no entanto, não se confirmou, e veio a segunda onda e a necessidade de novos auxílios.

De acordo com Guedes, aí entrou o timing político que foi o processo eleitoral das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. “Existia o protocolo, que era uma PEC que já renovava, já tinha cláusula de calamidade pública. Era apertar o botão e disparava tudo outra vez, era o nosso aprendizado. Só que havia um processo político. Quem dá o timing das coisas que acontecem é a política. Estava vindo uma eleição com disputa forte de quem seria o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Então, acabamos esperando”, disse Guedes. Após a eleição de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, Guedes reuniu-se com os dois no Ministério da Economia, e o assunto era auxílio emergencial e vacina.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-05/guedes-auxilio-emergencial-pode-ser-renovado-se-pandemia-continuar

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Lula candidato a presidência em 2022.

 

Vox Populi: Lula vence em todos os cenários nas eleições de 2022

Vox Populi: Lula vence em todos os cenários nas eleições de 2022

Segundo a pesquisa, Lula venceria já no primeiro turno

esta sexta-feira (21), o Instituto Vox Populi divulgou levantando sobre intenção de voto para a eleição presidencial de 2022, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece liderando a corrida.

A pesquisa divulgada pelo site 'Metropoles' mostra que Lula teria 43% das intenções de voto, seguido de Bolsonaro, com 24%. Luciano Huck aparece com 8% e Ciro Gomes com 5%.. Como soma de índice dos outros candidatos não chega ao número de Lula, o ex-presidente venceria em primeiro turno.

No caso da escolha espontânea, Lula aparece com 33%; Jair Bolsonaro com 19%; e Ciro Gomes com 2%.

Em caso de um suposto segundo turno

Diante de cenários contra Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), Lula também leva vantagem.

O ex-presidente ficou com 55% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro fica com 28%.. Ninguém/branco/nulo alcança 14% e 3% não sabem. Contra Ciro Gomes, a vantagem é 52% contra 19%. Diante de Doria, a vitória seria mais tranquila: 56% contra 14%.

 Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/1806394/vox-populi-lula-vence-em-todos-os-cenarios-nas-eleicoes-de-2022


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Estudo identifica fator que torna variante do coronavírus mais contagiosa

 Estudo identifica fator que torna variante do coronavírus mais contagiosa

Cientistas brasileiros constatam que mutação na proteína do vírus causador da covid-19 facilita sua entrada nas células humanas. Em entrevista, pesquisador dá detalhes sobre nova linhagem, identificada no Reino Unido.

 Sars-Cov-2

Com mais de 200 mil mortes registradas em decorrência da atual pandemia de coronavírus, o Brasil já confirmou dois casos de contaminação por uma nova variante, até 70% mais contagiosa, identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ainda não se sabe se a versão mutante do vírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, pode agravar o já crítico cenário brasileiro.

Cientistas brasileiros ajudaram a descobrir como essa nova variante atua no corpo humano. Num estudo desenvolvido pelas faculdades de Medicina e de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) do campus de Ribeirão Preto, interior paulista, ainda em fase de revisão, pesquisadores constataram que a mutação no Sars-Cov-2 fez com que ele se tornasse capaz de "grudar" com maior eficiência no receptor encontrado em células humanas. Ou seja, o vírus entra com maior facilidade no corpo.

Segundo Geraldo Aleixo Passos, professor da USP e um dos autores da pesquisa, ainda não se sabe como a mudança no vírus interfere na resposta imunológica do corpo humano infectado, ou se a covid-19 desenvolvida a partir da contaminação será mais ou menos grave. Também questiona-se se as vacinas já desenvolvidas contra a doença terão ou não efeito sobre essa nova variante.

"Essa alteração, que aconteceu na proteína do vírus (spike), vai ter implicações, desde a entrada do vírus na célula humana até a resposta imunológica que o ser humano tem contra o vírus. Essa proteína é um alvo, um antígeno importante na resposta imunológica que a gente monta contra o vírus. Então, qualquer alteração que ocorre na proteína spike é de interesse", ressalta Passos em entrevista à DW Brasil.

DW: O que exatamente vocês conseguiram identificar neste estudo que ajuda a entender melhor o poder de contágio da nova variante do coronavírus mais contagiosa?

Geraldo Aleixo Passos: O que aconteceu foi que ocorreu uma mutação exatamente onde o vírus  Sars-Cov-2 se acopla ao receptor humano, chamada de proteína ACE2. Como foi observado que essa linhagem mutante se espalha com mais facilidade que a linhagem original, nós fomos ver se essa mutação exerce um efeito quanto à força de interação com o receptor humano.

O Sars-Cov-2 tem uma proteína chamada spike (ela tem forma de coroa, que dá nome à família dos coronavírus). A mutação encontrada no Reino Unido foi no aminoácido 501 (chamado de N501) que é parte dessa proteína, e que se transformou em N501Y na nova linhagem.

Para o nosso estudo, usamos programas de bioinformática, que são desenvolvidos com essa finalidade. Com a linhagem do vírus original, nós vimos que são estabelecidas duas ligações entre o aminoácido na posição N501 e o receptor da célula humana. Quando fizemos a comparação com a N501Y, que é a mutação, esse Y, que é o aminoácido tirosina, estabelece muito mais interações com o receptor da célula humana ACE2 do que a linhagem original.

Ou seja, a somatória dessas várias ligações entre a proteína spike mutante e a célula humana gerou interações mais fortes. Isso faz com que o vírus entre mais facilmente na célula.

Existe algo nessa mutação que seja diferentes das de outros vírus?

Não tem nada de diferente neste vírus com relação à ocorrência de mutação. Essa ocorrência aparece em qualquer vírus, em qualquer bactéria, em qualquer protozoário. Foi uma troca de aminoácido. A mutação ocorre em qualquer ser vivo.

Agora, se essa mutação é mais benéfica para o vírus ou não, ou se ela vai conferir ao vírus o maior poder patogênico, só o tempo que vai dizer. É muito recente, a mutação foi descrita há praticamente um mês.

Os dados clínicos virão agora. Os médicos irão ver se os pacientes que foram infectados com essa nova linhagem vão desenvolver uma covid-19 mais rapidamente, se será mais forte, ou fraca. Isso não se sabe no momento. Acredita-se, até agora, que não seja mais grave.

É um alerta. A gente não sabe o efeito que essa linhagem pode ter nas pessoas.

Isso pode ter implicação nas vacinas que foram desenvolvidas até agora contra o Sars-Cov-2?

Não se sabe. A resposta imunológica que a gente monta contra uma linhagem pode ser diferente em relação a uma segunda linhagem de um mesmo vírus.

É por isso que a vacina da influenza, a cada ano que passa, tem que ser renovada. A vacina que é dada num determinado ano foi preparada com o tipo de vírus que mais circulou no ano anterior. E, dentro de um ano, acontecem as mutações.

São necessários mais estudos. A nova linhagem foi isolada há pouco tempo. Este é um estudo de pesquisa básica para ver a força de interação entre as moléculas. Será que essa mutação do vírus, do lado hospedeiro, que é o ser humano, vai gerar uma resposta imunológica mais ou menos eficaz? Os anticorpos que nós produzimos contra o vírus e contra essa proteína, spike, serão mais ou menos neutralizantes? Essas perguntas terão que ser respondidas.

Essa alteração aconteceu na proteína do vírus vai ter implicações, desde a entrada do vírus na célula humana até na resposta imunológica que o ser humano tem contra o vírus. Essa proteína, spike, é um alvo, um antígeno importante na resposta imunológica que a gente monta contra o vírus. Então, qualquer alteração que ocorre na proteína spike é de interesse.

É possível fazer alguma previsão sobre como essa nova linhagem pode agravar a pandemia no Brasil?

Tudo vai depender do poder patogênico que essa linhagem tem. É muito cedo pra se concluir algo. As medidas de precaução para evitar a contaminação são as mesmas: uso de máscara, distanciamento social, lavar as mãos com frequência.

Se num espaço de curto a médio prazo os clínicos observarem que a covid-19 provocada por ela é mais forte, acho que as normas de segurança serão endurecidas.

Como a pesquisa foi desenvolvida exatamente?

Nos usamos softwares equipados com algoritmos. Ele faz um certo número de cálculos a partir de um conjunto de dados nós fornecemos ao programa, chamados de input.

Nós colocamos como dados como a estrutura da proteína spike e a estrutura da proteína humana ACE2. Fizemos isso com a linhagem original, isolada há um ano na China, e com a nova linhagem identificada no Reino Unido.

O programa executa uma série de algoritmos que vai considerar a estrutura molecular de cada proteína e como os aminoácidos entre essas duas proteínas interagem, que tipo de ligação química elas estabelecem entre si.

Por comparação, pudemos ver que houve essa mudança de força de interação entre as moléculas. São mudanças sutis que acontecem, mas que têm reflexos muito importantes.

Não foi necessário termos o vírus aqui na faculdade, o vírus isolado. A gente partiu de um banco de dados, que é o Protein Data Bank, em que todas as proteínas de todos os organismos mapeadas por cientistas estão disponíveis. Eles depositam esses dados lá no banco.

Nós consultamos os dados, mas é preciso saber usá-los, saber fazer a pergunta. No momento, o trabalho é computacional. O próximo passo agora é partir para o laboratório.



Noticia: dw.com

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

São Paulo confirma dois casos da variante inglesa do novo coronavírus

 São Paulo confirma dois casos da variante inglesa do novo coronavírus

Mulher de 25 anos e homem de 34 anos tiveram resultado positivo

 São Paulo confirma dois casos da variante inglesa do novo coronavírus

Avariante do novo coronavírus, detectada inicialmente no Reino Unido, já está no Brasil. A confirmação foi feita na tarde de hoje (4) pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, após análise de amostras no Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz.

Dois casos foram confirmados em São Paulo. Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo, que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. O outro é seu contactante, um homem de 34 anos, também morador da capital. A secretaria ainda não informou sobre o estado de saúde dos dois pacientes.

Segundo a secretaria, ambos os casos são da Linhagem B.1.1.7, nova cepa não se mostra mais letal, mas pode ser mais transmissível.

Na últimaquinta-feira (31), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de São Paulo foi notificado pelo laboratório de medicina diagnóstica Dasa da suspeita de dois casos de uma variante do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no estado de São Paulo. A confirmação da cepa em dois pacientes foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Após a confirmação do laboratório Dasa sobre essa suspeita, as amostras foram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz, que deu início ao trabalho de análise e sequenciamento genético para identificar se a nova cepa teria mesmo chegado ao Brasil. Essa análise foi concluída hoje e confirmou a suspeita.

Os sequenciamentos de amostras realizados pelo Adolfo Lutz mostraram-se, segundo a secretaria, mais completos que o do Reino Unido e foram então depositados no banco de dados online e mundial GISAID, uma Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza.


Noticia: noticiasaominuto

 


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Ibovespa termina 2020 com sinal positivo e perto de níveis históricos

Ibovespa termina 2020 com sinal positivo e perto de níveis históricos

Índice da B3, a bolsa de valores brasileira, acumula alta de 3% no ano

  Geral 35
Bolsa de Valores B3
Crédito: Rovena Rosa/ABr

Uma das máximas no mercado financeiro é de que contra fluxo não há argumento, e o encerramento de 2020 na bolsa brasileira reforça tal premissa, com o Ibovespa terminando o ano com sinal positivo e perto de níveis históricos.

Índice de referência do mercado acionário no Brasil, o Ibovespa renovou marca histórica intradia nesta terça-feira, no penúltimo pregão do ano, a 119.860,91 pontos. Mesmo perdendo o fôlego, ainda acumula alta de cerca de 3% em 2020.

As ações negociadas na B3 sentiram o cataclismo global provocado pela pandemia ainda no primeiro trimestre, com medidas de lockdown minando empresas e economias e afastando as cotações dos recordes de janeiro.

No pior momento do ano, em março, o Ibovespa se aproximou dos 60 mil pontos, um tombo de quase 50% frente às máximas históricas registradas até então em janeiro, quando encostou nos 120 mil pontos, nível nunca antes superado.

“Foi um tapa na cara”, afirmou o superintendente de Renda Variável na BlueTrade, Leonardo Peggau, acrescentando que 2020 tinha começado bem, com pautas de reformas econômicas andando, entre outras variáveis benignas. “Foi um ano de superação.”

Apesar do susto, muitos enxergaram no tombo uma oportunidade de buscar melhores retornos de seus investimentos, como referendam dados sobre a participação de pessoas físicas, que cresceu exponencialmente, dado o ambiente de juros muito baixos.

Em boa parte do ano, a fraqueza da atividade econômica no país e o quadro inflacionário tranquilo respaldaram as apostas de manutenção da Selic em mínimas históricas, estimulando a busca por melhores retornos.

Nem ruídos políticos ou prognósticos fiscais assustadores afastaram essa classe de investidores da bolsa, que no final de novembro somava 3,2 milhões, de 1,6 milhão um ano antes.

Foi o fluxo local, inclusive, que garantiu as altas acumuladas em abril, maio, junho e julho do Ibovespa, mesmo com forte saída de capital externo da bolsa, em meio aos receios relacionados à covid-19 e eleição nos Estados Unidos.

Após algum ajuste nos meses seguintes, o Ibovespa retomou a tendência de alta em novembro, embalado desta vez por um forte fluxo de capital externo, em meio à elevada liquidez global oriunda de estímulos monetários e fiscais no mundo.

Esse movimento encontrou respaldo no desfecho da eleição norte-americana com a vitória de Joe Biden e no noticiário promissor sobre vacinas contra a Covid-19, com as primeiras aplicações em vários países ocorrendo antes de 2021.

Outubro já tinha fechado com saldo positivo de estrangeiros, mas em novembro esse movimento desabrochou com as compras superando as vendas em mais de R$ 33 bilhões. Em dezembro, o superávit já alcança R$ 17 bilhões.

Diferente do primeiro movimento, quando o foco voltou-se a ações de empresas que se beneficiavam da pandemia, principalmente de tecnologia e varejo online, e papéis vistos como muito ‘esticados’, o alvo foi guiado a papéis de valor e cíclicos como bancos e produtores de commodities.

E esses dados não consideram os fluxos para a bateria de ofertas de ações (IPOs e follow-ons) registrada em 2020, ressaltou o gestor e sócio da Trígono Capital, Werner Roger. “Dinheiro novo está entrando”, acrescentou.

Desde janeiro, foram quase 50 operações entre ofertas iniciais de ações e subsequentes.

Combinando os fluxos de investidores locais e do exterior, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de mais de 90% desde as mínimas de 2020 em março e reverter o declínio do ano, recompensando quem se arriscou em meio a tantas incertezas.

Para 2021, o mercado não descarta ajustes, mas a perspectiva permanece positiva, em meio a estímulos ainda expressivos no exterior e ampliação da vacinação contra a Covid-19, enquanto o prognóstico para o Brasil inclui um crescimento maior e Selic ainda baixa, mesmo que em patamar mais elevado que o atual.

A XP considera 130.000 pontos um valor justo para o Ibovespa no fim de 2021, mesma estimativa do Bank of America. Para o BTG Pactual, em um cenário de solução positiva para o dilema fiscal que traga as taxas reais de longo prazo para 3%, o Ibovespa poderia ser negociado um pouco acima disso - cerca de 133 mil pontos.

 

Noticia: Agência Brasil


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PSG procura novo técnico para seu futebol.

 Thomas Tuchel durante partida do PSG contra o Montpellier pelo Campeonato Francês - treinador foi demitido em 29/12/2020Paris Saint-Germain demite técnico Thomas Tuchel

O Paris Saint Germain, atual campeão francês, demitiu o técnico alemão Thomas Tuchel em um momento em que o clube ocupa a terceira colocação na tabela de classificação do Campeonato Francês, informou o clube em comunicado nesta terça-feira (29).

Tuchel, que levou o PSG à final da Liga dos Campeões em agosto, quando a equipe foi derrotada pelo Bayern de Munique, foi demitido no Natal, depois da derrota da equipe por 4 x 0 para o Racing Strasbourg.

"Gostaria de agradecer a Thomas Tuchel e à sua equipe por tudo que trouxeram ao clube", disse o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi. "Thomas colocou muita energia e paixão em seu trabalho e, é claro, vamos lembrar dos bons momentos que compartilhamos juntos. Desejo a ele o melhor no futuro."

O PSG tem 35 pontos em 17 jogos no Campeonato Francês, um ponto atrás dos líderes Olympique Lyonnais e Lille, e está nas oitavas de final da Liga dos Campeões, quando terá o Barcelona pela frente. Tuchel, de 47 anos, foi contratado pelo PSG em 2018 e levou o clube a dois títulos do Campeonato Francês, além de conquistar os quatro títulos domésticos em sua segunda temporada na equipe.

O jornal L'Equipe noticiou que o argentino Mauricio Pochettino, ex-treinador do Tottenham, será contratado como sucessor de Tuchel. Pochettino, que foi jogador do PSG no início dos anos 2000, está desempregado desde que foi demitido do Tottenham em novembro de 2019, poucos meses depois de levar o clube londrino à final da Liga dos Campeões.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-12/paris-saint-germain-demite-tecnico-thomas-tuchel